Na década de 30, a empresa Caetano Raposo e Pereiras adquiriu, por trespasse, as camionetas de António de Medeiros - concessionário da carreira Achada / Ponta Delgada - e as de Manuel Cabral, que faziam a ligação Nordeste / Ponta Delgada.
Assim, em 1932, a Caetano Raposo e Pereiras Lda. assegura a ligação Maia/Ponta Delgada através do seu primeiro veículo movido a carvão, tendo posteriormente adquirido outra viatura que ligava a Vila do Nordeste à cidade de Ponta Delgada.
Com estas aquisições, a empresa passou a ter o exclusivo do transporte colectivo na chamada “Linha-do-Norte”, o que até então não se verificava uma vez que Fernando Alcântara era um dos seus mais activos concorrentes, chegando a possuir um autocarro que ia até à freguesia da Maia.
Com o aparecimento dos primeiros veículos a gasolina, a CRP adquire três viaturas desta feita com vista ao percurso Ribeira Grande/Ponta Delgada, contando até ao ano de 1952 com uma frota de 6 autocarros. Em 1953, com o aparecimento dos veículos movidos a gasóleo, investe na compra de dois motores para substituição em dois dos seus veículos que se moviam a gasolina.
Em 1958, a CRP investe na compra de 50% da quota da empresa “Auto-Viação Ribeiragrandense, Lda”, à empresa “Varela, Lda”, ao mesmo tempo que João Teixeira de Medeiros ingressa nos quadros da CRP levando consigo o restante valor empresarial da extinta “Auto-Viação Ribeiragrandense, Lda”, de que era sócio gerente.
Em 1982, a empresa disponha de 48 autocarros das marcas “Mercedes”, “Volvo” e “AEC” e de aproximadamente, 120 empregados. Possuía ainda uma oficina em Ponta Delgada, duas garagens na Maia e outras no Pico da Pedra, Ribeira Grande e Rabo de Peixe